Cada vez mais se fala em meditação e dados os casos crescentes de ansiedade e estresse, não é de se estranhar: estudos já apontam como essas técnicas podem ajudar quem sofre com esse problema.
Pesquisas revelam que a meditação pode ajudar em casos de ansiedade, depressão e até dor. Apesar de ser uma redução moderada, ela abrange múltiplas dimensões negativas do problema. A meditação é uma forma de se colocar no aqui e agora, pois ajuda a tirar a mente das ocupações do futuro que são geradoras de ansiedade.
Meditar pode ser um pouco desagradável inicialmente a quem é ansioso. Limpar a mente dos pensamentos e focar no presente pode ser difícil para quem está condicionado a intercalar entre o passado e o futuro. Por isso, separamos algumas dicas para você:
1. Meditação não tem relação com quantidade do tempo, mas sim com a qualidade. O mais simples e recomendado é começar observando a respiração, ainda que seja por apenas 5 minutos duas vezes ao dia, e ir aumentando gradativamente até 20 minutos, se for confortável.
2. Escolha um horário do dia fixo para meditar. O mais recomendado é pela manhã, quando o corpo ainda está descansado e a mente mais tranquila e apta para relaxar. Mas qualquer momento em que você possa parar um pouco já ajuda.
3. Não se preocupe com as divagações. Do nada você pode se flagrar pensando em algum problema ou algo que precisa fazer depois, mesmo se estiver no seu local de tranquilidade para meditar. Na verdade, essa divagação da mente pode acontecer até com quem é mais tranquilo, pois a maioria das pessoas despende energia e atenção em várias atividades ao mesmo tempo –o que favorece o mecanismo da ansiedade e da agitação. E tudo bem se isso acontecer!
4. Não desista! Lembre-se de que a prática conduz ao aprimoramento. Nas primeiras vezes, pode ser difícil se concentrar e até respirar. O importante é estabelecer um curto período em sua rotina para que seu cérebro compreenda os efeitos da prática e peça por mais momentos assim!